No primeiro livro do projeto, Amores vagos, estilingaram conosco: Luiz Ruffato (orelha), Maíra Lacerda (capa) e Andréa Canto (foto da capa).
Luiz Ruffato é um escritor de que todos gostamos, sujeito que tem não só produzido boa literatura como se debruçado sobre a literatura feita no Brasil de hoje. Graças ao leitor profissional, que produz coletâneas, Ruffato chegou aos textos de Miriam Mambrini e Sônia Peçanha. Por isso, elas aparecem em 30 mulheres que estão fazendo a literatura brasileira hoje, organizado por ele (Record, 2005). Essa proximidade ajudou a quebrar nosso receio, e tratamos de convidar Ruffato para fazer a orelha. Escritor generoso, entrou na jogada, segurou bem a forquilha, esticou a borracha e mandou sua pedrada literária.
No Facebook, Alexandre Brandão encontrou uma foto de sua amiga das antigas, Andréa Canto. A foto tinha tudo a ver com o projeto que estávamos desenvolvendo. Andréa se abriu à ideia do grupo, cedeu o uso da foto e, assim, virou logo uma estilingueira de primeira hora.
A foto é boa, mas daí até a capa… Nilma Lacerda é mãe de Maíra, formada em design na PUC. Por que não ela? E lá veio Maíra para nossa gangue do bem. Aliás, veio e produziu uma capa lindinha, no espírito amoroso que o livro carrega.
No segundo livro, Mapas de viagem, novos parceiros. Fernanda Groetaers, sobrinha de Sônia Peçanha, é a responsável pela capa. Seu jeito de chegar aos estilingueiros foi diferente. Como já conhecia o projeto, seu conceito, ofereceu-nos sua arte. Um brinde para quem brinda o leitor desconhecido. Bela capa fez esta Fernanda, novamente captando o espírito de algumas tantas viagens, quase nunca turísticas.
Na hora de pensarmos em quem convidar para fazer a orelha, não foi preciso mais do que uma rodada de conversa; surgiu naturalmente o nome de Maria Valéria Rezende, escritora consagrada, mas que, além disso, tem uma prática voltada para a alfabetização de adultos (muitos em situação de exclusão, como presidiários, por exemplo). Das nossas. E Maria Valéria já conhecia nosso projeto, havia nos convidado para ir à Paraíba falar sobre ele e, quando pode, distribui o Amores vagos por aí. Recebemos outra lição de generosidade. Não é fácil para um escritor, sempre atarefado, arranjar um tempo, ler um monte de texto e produzir outro que sirva de apresentação àqueles. Pois Valéria, como Ruffato, aceitou nosso pedido, fez das tripas, coração e produziu um belo texto.
Falta falar de Jesus. Marcos Jesus. Dono da Alternativa, editora de Niterói, Marcos tem sido nosso fiel parceiro desde o primeiro instante do primeiro livro. Sônia Peçanha o trouxe e ele se firmou com seu trabalho correto, limpo, eficiente.
Amigos, compartilhamos assim um pouco os bastidores dos livros que queremos que circulem infinitamente, principalmente entre aqueles que têm pouco acesso aos mesmos.
Maravilha, Alexandre!
Tive o privilégio de ter estado no lançamento do Coletivo 21, aqui, em Sampa, no ‘Sempre Um Papo’, do Sesc – Vila Mariana e o vi, também, no programa Literatura, da Globo News. Que demais, ele ter escrito a orelha, bem como é demais de bom que os outros engajados tenham conferido excelência às publicações, na competência de cada um.
Amores Vagos, eu já tenho. Quero o outro, esse, que está sendo publicado. Vou viajar nessa aventura…
Beijos a todos, Maria Balé
Ah, complementando a primeira frase:sobre Luiz Ruffato.
Adorei a estilingada de “Amores Vagos”, parabéns!